Pela primeira vez desde que chegou ao Brasil, há quase 60 anos, a Weleda, marca de medicamentos e cosméticos naturais de origem suíça, lança sua primeira campanha publicitária. Na próxima segunda-feira (13) terá início o esforço de comunicação da empresa no Facebook e no Instagram.
“A Weleda já nasceu inovadora em 1921, na Suíça, baseada em valores e princípios que só vieram a ecoar no mundo corporativo muitas décadas mais tarde. Já era sustentável muito antes de ‘descobrirem’ a sustentabilidade.
Já era biodinâmica muito antes de a agricultura orgânica virar moda. O grande patrimônio da Weleda é essa essência, que merece ser mais conhecida”, diz Maria Claudia Pontes, diretora-presidente da operação brasileira da empresa.
A ação nas redes sociais, que levará a assinatura da Inobi, agência paulistana de criação e estratégia de marcas, irá se estender por 16 semanas. “A criação do storytelling de uma marca muitas vezes esbarra na falta de um conteúdo relevante e próprio. Com a Weleda acontece o oposto: a empresa tem muito o que contar”, diz Renata Paioli, sócia da Inobi e diretora da conta.
É incrível como sempre esteve à frente de seu tempo, antecipando questões que só hoje estão no centro da pauta: respeito à natureza e às comunidades que há décadas a conhecem e vivem dela, comércio justo, ingredientes livres de agrotóxicos ou aditivos sintéticos e a recusa em fazer testes de produtos em animais. É toda uma história de integridade e coesão entre discurso e prática”, enaltece a publicitária.
A estratégia da campanha apoia-se em três pilares temáticos. O primeiro deles é o filosófico, com foco nos princípios diferenciadores da empresa, como a compreensão de que toda a natureza está espelhada no ser humano.
Os outros dois pilares são o de medicamentos e o de cosméticos. Em ambos os casos, a abordagem destaca os ingredientes, cultivos, processos e benefícios adotados pela Weleda para criar os produtos. A direção geral de criação é de Filomena Padron, da Inobi.
Antroposofia – Na origem da Weleda está o trabalho do filósofo austríaco Rudolf Steiner e da médica holandesa Ita Wegman. Os medicamentos são fundamentados no reconhecimento de conceitos da antroposofia. O nome Weleda vem de uma sacerdotisa germânica do começo da era cristã, que ficou conhecida por suas capacidades terapêuticas, e foi recomendado pelo próprio Steiner.
Fonte: Cidade BIZ
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