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Medicamento criado por laboratório japonês foi capaz de aumentar a sobrevida de pacientes e diminuir a progressão do câncer de mama
by Thiago Guimarães | Metropoles
A AstraZeneca confirmou, nesta segunda (15/8), que o medicamento Enhertu aumentou a sobrevida e diminuiu a progressão do câncer de mama de pacientes em quadro avançado da doença. O remédio também se mostrou mais eficaz do que a quimioterapia padrão.
O estudo contou com 600 pacientes. Os cientistas compararam os efeitos do remédio desenvolvido pelo laboratório japonês Daiichi Sankyo ao tratamento padrão realizado em pessoas com câncer de mama metastático HER2-positivo, que representa 20% dos casos da doença e é conhecido por sua maior agressividade.
Os pesquisadores concluíram que o medicamento atingiu o objetivo principal e melhorou o estado clínico das pacientes, além de ter aumentado a sobrevida, ou seja, a doença deixou de progredir e as usuárias voltaram a ter qualidade de vida. Os resultados ainda serão apresentados em uma conferência científica.
O medicamento é uma solução injetável composta por um anticorpo monoclonal que ataca e mata diretamente as células cancerígenas. Nos Estados Unidos, o remédio foi aprovado em 2019 para o tratamento de tumores na mama. Outros estudos comprovaram que o Enhertu também é eficaz em casos de câncer de pulmão e estômago.
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