O job hopping é um fenômeno que reflete as transformações nas relações de trabalho e nas expectativas dos profissionais. Em vez de seguir uma carreira linear e estática, muitos optam por mudar de emprego com mais frequência, buscando novos desafios, oportunidades e aprendizados.
Mas o que leva alguém a fazer esse movimento? Quais são os benefícios e os riscos de ser um job hopper? E como as empresas podem lidar com essa tendência? Vamos explorar essas questões e entender melhor o que está por trás do job hopping.
O que é o job hopping?
O termo job hopping pode ser traduzido como "salto de emprego" e se refere à prática de trocar de emprego com mais frequência do que o habitual.
Não há uma definição exata do que seria um período curto ou longo em um emprego, mas alguns estudos consideram que um job hopper é alguém que fica menos de dois anos em cada posição.
Essa prática é mais comum entre os profissionais mais jovens, especialmente os da geração Y (nascidos entre 1980 e 1995) e da geração Z (nascidos a partir de 1996), que cresceram em um contexto de mudanças aceleradas, tecnologia e globalização.
Esses profissionais tendem a valorizar mais a autonomia, a flexibilidade, o propósito e o desenvolvimento pessoal do que a estabilidade, a hierarquia, o status e a remuneração.
Segundo dados do Ministério do Trabalho, a média de meses que uma pessoa trabalhadora fica no emprego não chegou a dois anos em janeiro de 2023. Isso mostra que o job hopping é uma realidade no mercado brasileiro e que tende a se intensificar nos próximos anos.
Quais são as motivações para o job hopping?
As razões que levam alguém a trocar de emprego com frequência podem variar de acordo com o perfil, a área de atuação e as circunstâncias de cada profissional.
No entanto, alguns fatores podem ser apontados como os principais motivadores para o job hopping.
Insatisfação com o trabalho atual
Muitos profissionais se sentem desmotivados, desafiados ou não reconhecidos em seus empregos atuais e buscam novas oportunidades que ofereçam mais satisfação, significado e engajamento.
Alguns motivos de insatisfação podem ser:
- Ambiente tóxico ou estressante
- Baixa qualidade de vida ou equilíbrio entre trabalho e vida pessoal
- Conflitos com gestores ou colegas
- Falta de alinhamento com a cultura e os valores da empresa
- Falta de feedback e de perspectiva de crescimento
- Remuneração ou benefícios insuficientes
Busca por novas experiências
Vários profissionais têm uma curiosidade natural e um desejo de aprender coisas novas, explorar diferentes áreas, setores ou mercados, adquirir novas competências ou habilidades, ampliar seus horizontes e sua rede de contatos.
Esses profissionais veem o job hopping como uma forma de enriquecer seu currículo, sua bagagem cultural e sua visão de mundo.
Oportunidade de carreira
Alguns recebem propostas tentadoras de outras empresas ou organizações que oferecem melhores condições de trabalho, maior remuneração ou benefícios, maior autonomia ou flexibilidade, maior desafio ou responsabilidade, maior impacto ou propósito.
Esses profissionais veem o job hopping como uma forma de acelerar sua carreira, aumentar seu poder de negociação e seu valor no mercado.
Va bene!
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Joni Mengaldo - criador do DikaJob, cristão, ítalo-brasileiro, casado com a Helenice, pai do Bruno e do Gabriel. Atua com ensino, treinamento, consultoria, como professor e palestrante em assuntos sobre competências, comportamento, motivação, liderança e dinâmicas.
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